quinta-feira, 27 de agosto de 2009

MILAGRE EUCARÍSTICO DE BRUGES

BRUGES


BÉLGICA


1203


Os mais antigos documentos respeitantes ao Santo Sangue de Bruges remontam a 1256. O Santo Sangue, provavelmente fazia parte de um grupo de Relíquias sobre a Paixão de Cristo que se conservavam no Museu Imperial de Bucoleon, em Constantinopla. Em 1203, Constantinopla foi sitiada e conquistada pelos croatas. Balduíno IX, Conde da Flandres, depois de ter sido coroado o novo imperador, envia a Relíquia do Preciosíssimo Sangue para a sua pátria em Bruges.

Recentemente foram realizadas análises na garrafa de cristal de rocha, contendo o Santo Sangue. A datação da garrafa remonta ao XI século. É também certo que a garrafa foi executada numa área próxima de Constantinopla. Mesmo que na Bíblia nunca tenha sido mencionado explicitamente que o Sangue de Cristo tenha sido guardado, num dos Evangelhos Apócrifos, diz-se que José de Arimatea conservou algumas gotas de Sangue de Jesus. Segundo uma antiga tradição, o Conde Diederik van den Elzas levou a garrafa contendo o Sangue de Cristo, de Jerusalém para Bruges na segunda cruzada. Recentes investigações, porém, puseram em evidência o facto de que a Relíquia ter chegado a Bruges mais tarde, possivelmente por volta de 1250, e que provinha de Constantinopla.

A adoração da Relíquia é a origem da famosa procissão internacional que se faz todos os anos, através das ruas da cidade, no dia da festa da Ascensão. Os cidadãos de Bruges vestem-se com fatos históricos e reproduzem cenas bíblicas e a chegada do Conde da Flandres que transporta a Santa Relíquia.

Obs:

As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

MILAGRE EUCARÍSTICO DE AUGSBURG

AUGSBURG

ALEMANHA

1194


O Milagre Eucarístico de Augsburg, conhecido pelos locais com o nome de «Wunderbarlichen Gutes – Bem Miraculoso», é descrito em numerosos livros e documentos históricos, que se podem consultar na Biblioteca estatal e cívica de Augsburg. Uma Hóstia roubada transformou-se em Carne ensanguentada. No decorrer dos séculos foram realizadas diversas análises sobre a Partícula que sempre confirmaram que se trata de carne e sangue humano.


Hoje o convento de Heilig Kreuz é guardado pelos Padres Dominicanos.

Em 1194, uma senhora de Augsburg particularmente devota do Santíssimo Sacramento, depois de ter comungado, pôs a Hóstia num lenço, sem se fazer notar, e levou-a depois para casa colocando-a num invólucro de cera dentro de um roupeiro. Naquele tempo era muito difícil encontrar tabernáculos nas Igrejas para poder praticar a adoração eucarística. Somente em 1264, com a introdução da festa do Corpo de Deus, se difunde esta devoção. Transcorreram cinco anos e a 11 de Maio de 1199 a senhora, atormentada pelos remorsos, confessou-se ao superior do convento de Heilig Kreuz, o Padre Berthold, a quem confiou a Hóstia. O sacerdote abriu o invólucro de cera que envolvia a Partícula e vê que esta se tinha transformado em carne ensanguentada. A Hóstia apresentava-se «dividida em duas partes, unidas uma à outra, por uma trama de finos fios de carne sangrenta». O Padre Berthold dirigiu-se imediatamente ao Bispo da cidade, Udalskalk, que ordenou que a Hóstia prodigiosa fosse «transferida, acompanhada do clero e do povo, para a Catedral, e exposta num Relicário de cristal, para pública adoração».

O Milagre continuou: a Hóstia começou a crescer e a inchar e este fenómeno durou, diante os olhos de todos, desde o dia de Páscoa até à festa de S. João Baptista. Em seguida o Bispo Udalskalk tornou a transportar a Hóstia para o convento de Heilig Kreuz e estabeleceu que, «para recordação de um facto tão memorável e extraordinário», a cada ano fosse festejado um aniversário especial em honra da Santa Relíquia. Em 1200, o conde de Rechber, doou aos Padres agostinianos um escrínio de prata, rectangular, provido de uma abertura anterior, no qual ficou colocada a Hóstia do Milagre.

Para além do Prodígio eucarístico verificaram-se outros episódios extraordinários, como a aparição sobre a Hóstia, do Menino Jesus vestido de branco, com o rosto radiante e a fronte cingida por uma coroa de ouro, ou o sangramento do Crucifixo da Igreja, ou a aparição de Jesus abençoando a assembleia.

Obs:

As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

terça-feira, 4 de agosto de 2009

MILAGRE EUCARÍSTICO DE FERRARA

FERRARA

ITÁLIA

1171

Este milagre Eucarístico aconteceu no dia de Páscoa (28 Março 1171), na Basílica de Santa Maria, em Vado, Ferrara. O Padre Pietro da Verona, prior da Basílica, celebrava a Santa Missa da Ressurreição. No momento de distribuir o pão consagrado, quando partiu a Hóstia, viu jorrar desta uma grande quantidade de sangue que foi atingir a pequena abóbada acima do altar. A abóbada manchada de sangue foi encerrada, de seguida, num templo construído em 1595, e é ainda hoje, visível na monumental Basílica de S. Maria inVado.

A 28 de Março de 1171, o prior dos Cónegos Regrantes Portuense, P. Pietro da Verona, estava a celebrar a Missa da Páscoa assistido por três irmãos (Bono, Leonardo e Aimone). No momento de fraccionar a Hóstia Consagrada soltou-se desta uma grande quantidade de sangue, que foi tingir com grandes gotas a pequena abóbada em cima do altar. As histórias narram do «sagrado terror da celebração e da imensa maravilha do povo que se encontrava amontoado na pequena igreja». Foram muitos os testemunhos que afirmaram ter visto a Hóstia assumir uma cor sanguínea e de ter distinguido nela a figura de um menino. Do acontecido, foram informados imediatamente o Bispo Amato de Ferrara e o Arcebispo Gherardo de Ravenna, os quais constataram com os seus próprios olhos o Sangue persistente do Milagre, isto é, «O Sangue vivíssimo, que avermelhava a abóbada acima do altar». A igreja tornou-se imediatamente meta de peregrinação, e veio sendo sucessivamente reestruturada e ampliada por ordem do Duque Ercole I d’Este, a partir de 1495.

Numerosas são as testemunhas que lembram o Milagre, entre estas, a mais importante é a Bula de Papa Eugénio IV (30 Março 1442), na qual o Pontífice menciona o Prodígio referindo-se ao testemunhado pelos fiéis e a antigas fontes históricas. O manuscrito de Gerardo Cambrense é o documento mais antigo (1197) que menciona o Pródigo e está conservado na Biblioteca Lamberthiana de Canterbury. Este, foi recentemente retomado pelo históriador António Samaritani, numa obra intitulada “Gemma Eclesiastica”. Um outro documento, que remonta a 6 de Março de 1404, é a Bula do Cardinal Migliorati, na qual se concedem as indulgências a «quem visite a igreja e renda homenagem ao Sangue Prodigioso». Ainda hoje, o dia 28 de cada mês na Basílica, actualmente oficiada pelos Missionários do Preciosíssimo Sangue de S. Gaspare de Búfalo, se pratica a Adoração Eucarística em memória do milagre e, a cada ano, em preparação da festa do “Corpus Christi”, se celebram as solenes Quarenta Horas. No ano de 1971, foi celebrado o oitavo centenário do Milagre.

Obs:

As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html