sábado, 5 de abril de 2008

MILAGRE EUCARISTICO DE IVORRA

IVORRA

ESPANHA

1010


O pároco desse povoado duvidava da presença real de Cristo na Eucaristia. Um dia, no ano de 1010, enquanto ele estava celebrando a Missa ocorreu o Milagre: o vinho que estava dentro do Cálice se converteu completamente em Sangue vivo.

No século XI começou a difusão, por toda a Europa, de doutrinas heréticas que negavam, a presença real de Jesus na Eucaristia e o sacerdote de Ivorra, Bernat Oliver, também duvidou da transubstanciação. Justamente quando estava celebrando a Missa, ocorreu o Milagre: o vinho no Cálice se converteu em Sangue e derramou-se sobre a toalha do altar caindo no chão.
O Bispo de Urgell, São Ermengol foi avisado e ele se dirigiu imediatamente a Ivorra para ver pessoalmente o que tinha acontecido. O Papa Sergio IV que estava em Roma, também foi colocado a par dos factos e assinou uma Bula Pontifícia na qual se certificava que aquele evento se tratava de um verdadeiro Milagre.
As Relíquias do Prodígio e o documento pontifício foram colocados debaixo do altar maior da igreja paroquial de Ivorra, dedicada a São Cugar, inaugurada em 1055 pelo Bispo Guillem de Urgell.
Actualmente as Sagradas Relíquias se conservam num Relicário gótico do ano de 1426 que contém a toalha do altar manchada de Sangue e outras Relíquias doadas pelo Papa Sergio IV a São Ermengol.
Em 1663 edificou-se o actual Santuário para satisfazer as exigências do grande número de peregrinos que querem venerar o Milagre.
Ainda hoje, no segundo Domingo de Páscoa, se celebra uma importante festa conhecida com o nome de “Santa Dúvida” referindo-se à “dúvida” do sacerdote de Ivorra, Bernar Oliver e ao grande Milagre.

Obs:
As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

terça-feira, 1 de abril de 2008

MILAGRE EUCARISTICO DE TRANI

TRANI

ITALIA

1000

Uma mulher, não cristã, que não acreditava no dogma católico da Presença Real de Jesus na Eucaristia roubou, com a ajuda de uma amiga cristã, uma Hóstia consagrada durante a celebração da Santa Missa. A mulher, querendo provocar Deus, colocou a partícula consagrada dentro de uma panela de óleo e levou-a ao fogo. De repente a Hóstia espirrou uma grande quantidade de Sangue que se espalhou pelo chão, saindo pela porta da casa.

Na cidade de Trani, até hoje se guarda na Catedral de Maria Santíssima Assunta, a preciosa Relíquia deste Milagre Eucarístico do ano 1000. Muitos documentos relatam esse Prodígio, entre eles alguns monogramas Eucarísticos reproduzidos nas antigas ruas da cidade. O Frei Bartolomeu Campi, descreve na sua obra “L’Inamorato di Gesú Cristo” (1625), um resumo detalhado dos factos: “A mulher fingindo ser cristã, foi comungar com as outras… E tendo a Partícula na boca, tirou-a e colocou-a num lencinho. Quando chegou a sua casa, querendo saber se era pão ou não, colocou a Partícula Bendita dentro de uma panela para fritá-la. Ao entrar em contacto com o óleo quente, a Hóstia se transformou em carne ensagüentada e espirrava tanto sangue que ele se espalhou por toda aquela maldita e abominável casa. A mulher, assustada, comecou a berrar… e os vizinhos correram para ver qual era o motivo de tanta gritaria…”
O Arcebispo foi imediatamente informado dos factos ocorridos e ordenou que os restos da Hóstia fossem levados com reverência à Igreja. O abade cisterciense Ferdinando Ughelli (1670) escreveu na sua conhecidíssima obra enciclopédica “Itália Sacra” (Vol VII): “Em Trani é venerada uma Hóstia, que foi frita por desprezo da nossa fé… na qual, levantado o véu do pão ázimo, aparece a verdadeira Carne e o verdadeiro Sangue de Cristo, que se esparramou pelo chão”. O Milagre foi confirmado indirectamente com uma afirmação de São Pio de Pietralcina que uma vez exclamou: “Trani é afortunada, pois o Sangue de Cristo banhou as suas terras duas vezes”. As palavras do santo se referiam ao Milagre que estamos narrando e ao milagre do Crucifixo de Colonna, que tinha o nariz desfigurado e do qual saiu um abundante fluxo de Sangue. No ano 1706 a casa da mulher foi transformada numa capela graças a generosa oferta do nobre Ottaviano Campitelli. A relíquia da Hóstia foi colocada no ano de 1616 dentro de uma antigo relicário de prata doado por Fabrizio de Cunio. Esta Santa Relíquia foi analizada em várias ocasiões; a última análise foi em 1924, por ocasião do Congresso Eucarístico interdiocesano a cargo do Monsenhor Giuseppe Maria Leo.

Obs:
As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

terça-feira, 18 de março de 2008

MILAGRE EUCARISTICO DE LANCIANO

LANCIANO

ITALIA

750

Na igreja de São Francisco, uma inscrição do seculo XVII, feita em mármore narra o Milagre Eucarístico ocorrido na cidade de Lanciano (750): “Um monge sacerdote duvidou que na Hóstia consagrada estivesse realmente presente o Corpo de Cristo e no Cálice o seu Sangue. Celebrou a missa e depois de pronunciar as palavras da consagração, viu que a Hóstia tinha-se transformado em Carne e o vinho em Sangue. Tudo isso foi mostrado ao povo.”
Até hoje a Carne está inteira e o Sangue, dividido em cinco partes iguais, possui o mesmo peso estando as partes unidas ou separadas.

Em 1970, o Arcebispo de Lanciano e o Provincial dos Frades Conventuais de Abruzzo, autorizados por Roma, pediram ao doutor Edoardo Linoli, director do hospital de Arezzo e professor de Anatomia, Histologia Química e Microscopia Clínica, uma minuciosa análise científica das Relíquias de um Milagre de doze séculos atrás. No dia 4 de março de 1971, o professor apresentou um relatório detalhado dos estudos realizados. Eis as conclusões:
1 – A “Carne milagrosa” é verdadeiramente carne do tecido muscular fibroso do miocárdio.
2 – O “Sangue milagroso” é verdadeiro sangue, demonstrado, com certeza absoluta, pela análise cromatográfica.
3 – O estudo imunológico manifesta seguramente que a carne e o sangue são humanos e a prova imunológica revela com segurança que ambos pertencem ao grupo sangüíneo AB, o mesmo grupo do homem do Santo Sudário e característico das populacões do Oriente Médio. Esta identidade do grupo sangüíneo indica ou que a Carne e o Sangue são da mesma pessoa ou que pertencem a dois indivíduos do mesmo grupo sangüíneo.
4 – As proteínas contidas no Sangue estão normalmente distríbuidas numa percentagem idêntica às de um sangue fresco normal.
5 – Nenhuma sessão de histologia revelou traços de infiltrações de sais ou de conservantes utilizados nas antigas civilizações para mumificar corpos.
O professor Linoli descarta também a hipótse que alguém, no passado, quisesse realizar uma fraude. O seu relatório foi publicado nos “Quaderni Sclavo in Diagnostica” (fasc. 3, Gráfica Meini, Sena, 1971) e causou um grande interesse no mundo ciêntífico.
Em 1973 o Conselho Superior da Organização Mundial de Saúde, organismo da ONU, nomeou uma comissão ciêntífica para verificar as conclusões do médico italiano. Os trabalhos duraram 15 meses e foram feitos 500 exames. Realizaram-se as mesmas pesquisas feitas pelo professor Linoli e outras complementares. Os exames confirmaram que os fragmentos retirados em Lanciano não são semelhantes a tecidos mumificados. A comissão declarou que a Carne é um tecido vivo porque responde a todas as reacções clínicas próprias dos seres vivos. A Carne e o Sangue milagrosos de Lanciano tem as mesmas características de carne e sangue recém extraídos de um ser vivo. Esse relatório confirma as conclusões do professor Linoli. As conclusões do pequeno resumo dos trabalhos ciêntíficos da Comissão Médica da OMS e da ONU, publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra declaram que a ciência, consciente dos seus limites, não é capaz de dar uma explicação natural aos fenômenos.

Obs:
As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

MILAGRE EUCARISTICO DE ROMA

ROMA

ITALIA

595

Este milagre, cuja Relíquia está guardada até aos dias de hoje em Andechs, Alemanha e confirmado por numerosos documentos. Aconteceu em Roma no ano 595 durante uma Celebração Eucarística presidida pelo Papa São Gregório Magno. Uma nobre dama romana, assaltada pela dúvida sobre a presença real do Senhor no pão consagrado, deu uma gargalhada no momento em que ia receber a Comunhão. O Pontífice, perturbado, não permitiu que ela comungasse e nesse mesmo instante as espécies se transformaram em Carne e Sangue.

Entre as obras mais importantes que mencionam este milagre que aconteceu em Roma no ano 595, está a Vita beati Gregorii Papae (787) de autoria do Diácono Paulo.
Era costume naquele tempo que o pão utilizado para a celebração Eucarística fosse preparado pelos proprios fiéis. O Papa São Gregório Magno foi testemunha directa deste Milagre. Quando o Papa celebrava a missa dominical na antiga igreja dedicada a São Pedro, no momento de dar a Comunhão, viu que uma das senhoras que havia preparado o pão estava na fila dando gargalhadas. O Pontífice perplexo repreendeu-a duramente e perguntou porque ela se comportava daquele jeito. Ela se justificou dizendo que não conseguia acreditar que naquele pão que ela mesma tinha preparado estivesse o Corpo de Cristo. São Gregório, então, não permitiu que a mulher comungasse e implorou a Deus que a iluminasse. Assim que o Papa terminou de rezar, o pedaço de pão que a mulher preparou tinha-se transformado em Carne e Sangue. A mulher arrependida, se ajoelhou e começou a chorar. Ainda hoje, uma parte da Relíquia está guardada em Andechs, Alemanha, no Mosteiro Beneditino local.

Obs:
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SANTA MARIA A EGIPCIA

EGIPTO

Século VI

Este Milagre Eucarístico é ligado à figura de Santa Maria, a Egípcia, quem viveu no deserto durante 47 anos.
Foi através de Sofrônio, Bispo de Jerusalém (sec. VI d. C.), que temos informações sobre a sua vida.
Santa Maria, a Egípcia atravessou caminhando sobre o rio Jordão para receber a Eucaristia que o monge Zózimo lhe havia levado.

Sabemos que aos 12 anos, Santa Maria, a Egípcia abandonou os seus pais e se dirigiu à Alexandria. Lá, durante 17 anos, conduziu uma vida muito devassa. Um dia viu um navio que se aproximava e levava a bordo um insólito grupo. Perguntou quem eram aquelas pessoas e onde andavam, responderam-lhe que eram peregrinos que se dirigiam a Jerusalém para a festa da Exaltação da Santa Cruz. Decidiu então subir a bordo e unir-se ao grupo. Chegaram ao seu destino no dia da celebração da festa, estando para entrar no templo, Maria sentiu que uma força misteriosa impedia os seus passos. Amedrontada, levantou os olhos, viu uma imagem da Virgem Maria e se arrependeu amargamente da vida pecaminosa que havia levado até aquele dia. Depois disso conseguiu entrar na igreja e adorar o Sagrado Madeiro da Cruz, mas nao ficou lá muito tempo, porque Nossa Senhora lhe disse: “se cruzas o Jordão encontrarás paz.” No dia seguinte depois de confessar-se e comungar, Maria, a Egípcia cruzou o rio que se estendeva além do deserto de Arábia.
Desde enão, a santa viveu no deserto durante 47 anos, sempre solitária, sem encontrar nem homem, nem animais.
Ela emagreceu muito, os cabelos cresceram e ficaram totalmente brancos, mas conforme a promessa de Nossa Senhora, Maria, a Egípcia encontrou naquele deserto hostil a paz para a sua alma.
Um dia, Maria encontrou o monge Zózimo e lhe pediu que voltasse no ano seguinte para dar-lhe os Sacramentos. Um ano depois, Zózimo chegou às margens do Jordão com a Eucaristia como havia prometido. Mas como Maria demorava a chegar, dolorido, Zózimo levantou os olhos aos céus e rezou: “Senhor meu Deus, rei e criador de todas as coisas, nao frustres o meu desejo, mas concede que eu veja a tua santíssima serva.” Depois falou consigo mesmo: “Mas o que farei se ela vem, visto que não tem nenhuma embarcação para atravessar o rio? Pobre de mim, o meu desejo se verá frustrado.” Enquanto estava pensando, Maria apareceu do outro lado do rio, Zózimo ao vê-la se alegrou muito e louvou a Deus, mas eis que a mulher fez o sinal da cruz na água e comecou a caminhar sobre o rio como se estivesse em terra firme. No ano seguinte Zózimo foi outra vez ao deserto, mas a santa penitente já tinha morrido. Com a ajuda de um leão, o monge cavou a sepultura da santa.

Obs:
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MILAGRE EUCARISTICO DE SCETE

SCETE

EGIPTO

Séculos III - IV

A narracão desse milagre Eucaristico vem dos primeiros séculos do cristianismo e faz parte da coletânea de apotegmas dos Padres do Deserto que viviam no Egipto como eremitas para seguir o exemplo de Santo Antonio Abade. Um monge duvidou da presenca real de Jesus no pão e vinho consagrados e durante a missa, depois da consagração, no lugar do pão estava o Menino Jesus. Outros três monges que assistiam á Missa tiveram a mesma visão.

Nos apotegmas dos Padres do Deserto, encontramos a descrição de um antigo Milagre Eucarístico. O Padre Daniel, o Faranita conta: “O nosso Padre Arsênio nos dizia que um monge de Scetis era muito trabalhador, mas rude em matéria de fé. Por ignorância, se equivocava quando dizia: “o pão que comemos não é realmente o Corpo de Cristo, mas um símbolo.” Dois padres mais velhos que o ouviram falar, sabendo que ele era um homem piedoso e de bom coração, pensaram que dizia isso sem malícia e por ignorância, assim que foram falar com ele: “Pai, ouvimos dizer que uma pessoa diz coisas contrárias à fé, diz que o pão que recebemos não é realmente o Corpo de Cristo, mas é um símbolo.” O monge lhes disse: “Sou eu que o diz!” Entao os anciãos começaram a exortá-lo: “Tu nao deves crer nisto, mas naquilo que a Igreja Católica transmite. Nós acreditamos que este pão é o Corpo de Cristo e que este Cálice é o Sangue de Cristo e não um símbolo.” (…), Mas o monge respondeu: “se não acontece nada que me convença do contrário, não mudo de ideia.” Os dois padres anciãos lhe disseram: “Durante toda a semana rezaremos a Deus sobre este Mistério e acreditamos que Ele o desvelará. (…)
No Domingo seguinte, os três foram à igreja e se puseram num lugar à parte, o monge incrédulo estava sentado no meio dos outros dois. Os olhos deles se abriram quando o pão para o Santo Sacrifício da Missa foi colocado sobre o Santo Altar e viram que no lugar dele havia um menino. Somente os três monges tiveram essa visão; quando o sacerdote estava para partir o pão, eis que desceu do céu um anjo do Senhor com uma espada e sacrificou o menino e versou o seu sangue no cálice e quando o sacerdote partiu o pão em pequenos pedacos, o anjo fez o mesmo com a criança.
No momento em que eles se aproximaram para receber os santos dons, o monge incrédulo recebeu carne ensagüentada. Diante daquela visão, ele aterrorizado gritou: “Creio, ó Senhor, que o pão é o teu Corpo e o Cálice o teu Sangue!” Imediatamente a carne que estava nas suas mãos tomou as aparências do pão, conforme o Mistério e ele comungou dando graças a Deus.”

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CRONOLOGIA DOS MILAGRES EUCARISTICOS

SCETE - EGIPTO - SECULOS III - IV
SANTA MARIA EGIPCIA - EGIPTO -SECULOS V - VI
ROMA - ITALIA - 595
LANCIANO - ITALIA - 750
TRANI - ITALIA - 1000
IVORRA - ESPANHA - 1010